queijo vegano

A evolução dos queijos vegetais está para acontecer

Que o Brasil ainda é um país “novo” na produção de alimentos plant based todos sabem, mas apesar de sermos tão novos, a qualidade dos produtos produzidos em terras tupiniquins tem aumentado, e muito a cada dia.

Desde meados de 2019, com o lançamento de análogos de carne por várias empresas brasileiras, a corrida das empresas e startups não parou mais, novos negócios surgiram através da diversificação dos produtos plant based, e um deles foram os queijos.

Atualmente temos por aqui empresas que produzem queijos: tipo minas, parmesão, muçarela, cheddar, requeijão e até queijos mais finos como o Brie e Camembert. A similaridade com queijos de origem animal quando falamos da característica como indulgência, está cada vez mais presente nos análogos vegetais.

Queijo vegetal Camembert trufado Black produzido pela brasileira Ecozy
Queijo vegetal Camembert trufado Black produzido pela brasileira Ecozy. Crédito foto: Ecozy

Apesar dessa evolução, os produtores mundiais ainda tem uma certa dificuldade em fazer o queijo com aquele “esticadinho” quando derrete, esta característica está no queijo de origem animal pois existe um componente que se chama caseína que apresenta essas características de “derrete” e “estica”.

Atualmente, a maioria das alternativas de laticínios à base de plantas é feita a partir de uma combinação de amidos e óleos, mas não atende às expectativas do consumidor em sua totalidade.

Eis que a Startup californiana Climax Foods, utilizando IA com um processo de formulação proprietário, anunciou que descobriu o primeiro ingrediente à base de plantas que replica o desempenho funcional da caseína láctea.

Queijo Vegetal Climax Food

“Este é um dos avanços científicos mais importantes em alimentos nos últimos seis mil anos”

A caseína é uma molécula crítica na produção de queijo e outros produtos lácteos – e até agora, pensava-se que só existia no leite à base de animais. A descoberta vem recheada de boas notícias, pois é livre de hormônios, antibióticos ou qualquer um dos 8 principais alérgenos.

Outro fator importante é que o processo de formulação de precisão da empresa permite que eles produzam a proteína de forma sustentável em escala, com paridade de preço com a caseína animal, ou seja, dois pontos importantes solicitados pelos consumidores: produto Clean Label e preço compatível com o produto de origem animal.

Rodas Gouda à base de plantas

A holandesa produtora de queijo vegano Max&Bien, que afirma ser a primeira empresa em todo mundo a desenvolver rodas gouda à base de plantas, lançou uma nova e melhorada versão do seu gouda. Segundo a Startup, a estrutura foi melhorada para torná-la mais suave e fina, outro ponto foi que passaram a utilizar ingredientes locais para tornar os queijos mais sustentáveis.

Queijo Max&Bien
Crédito foto: Max&Bien

O que chama a atenção é que o preço é comparável com o queijo de origem animal. Com essa nova descoberta e com a crescente melhoria nos processos de produção e ingredientes dos queijos vegetais, em breve será difícil descobrir através do sabor, textura e características, se o queijo é de origem animal ou vegetal.

Previous
Next

Gostou? Compartilhe!

Previous
Next

Últimas notícias

Conteúdos gratuitos

A Digital Agro é uma plataforma completa com várias iniciativas em tecnologia e inovação para o campo. Inscreva-se para receber gratuitamente o conteúdo e ficar por dentro das novidades do agro.