Normativas para o drone no agro

Na semana passada, o Digital Agro News apontou as vantagens do uso do drone no campo. São várias as suas utilizações, como demarcação de áreas, monitoramento, vigilância, detecção de pragas, entre outras. Em algumas situações, é possível identificar o histórico de produtividade da lavoura e fazer um comparativo com safras passadas, por exemplo.

Em ações mais avançadas, o drone está sendo usado por uma empresa de celulose para o combate a uma lagarta que come a folha do eucalipto, no sul da Bahia. A tecnologia tem rendimento médio de 31 hectares por hora. Detalhe: o drone não lança defensivos na floresta, mas inimigos naturais da lagarta, pelo controle biológico.

Além do custo baixo para a aquisição, o drone virou queridinho pela facilidade de manutenção – também baixa –, uso de baterias recarregáveis, agilidade e simplicidade de manobra pelo tamanho.

Empresas e pessoas físicas devem homologar os drones na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para evitar que a frequência do aparelho cause interferência em outros serviços. Também precisam de autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já que o uso de drone faz parte de atividades de controle do espaço aéreo.

Apesar dessas regras, o uso de drones no campo, que já se mostrou muito eficiente, está passando por uma nova etapa. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo vai propor a criação de políticas de regulamentação do uso de drone na agricultura. Um grupo de trabalho, com entidades representativas do setor, foi criado para seguir com a ideia.

Um ponto importante: a Secretaria de Agricultura afirmou que não quer restringir o uso, até porque o aparelho está conquistando um eficiente espaço no setor. O que ela quer aplicar são normativas para que o uso seja seguro e tenha respaldo. Drones na pulverização, talvez, sejam o ponto mais emblemático do seu uso, o que o coloca como uma futura (ou presente) peça eficiente na agricultura.

O mais importante nesse processo não é o fato de se criar uma normativa, já que isso, mais cedo ou mais tarde, aconteceria. O ponto alto é o reconhecimento de um aparelho barato para fazer a diferença na produção agrícola. Tecnologia acessível, de baixo custo e excelente resultado é o que todo o produtor rural deseja, precisa e merece.

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