Com a evolução da digitalização na agricultura e o surgimento acelerado de novas tecnologias e softwares, a presença dos profissionais de TI no agro é cada vez mais exigida. Agrônomos, veterinários e zootecnistas atualmente dividem espaço com aqueles que dominam a linguagem da programação.
Uma pesquisa, publicada pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), mostra que 84% dos agricultores brasileiros utilizam algum tipo de tecnologia como ferramenta de suporte. Esse número cresce a cada ano, fazendo com que o programador se torne um aliado no desenvolvimento de soluções para o agronegócio.
De acordo com Tarcísio Mello, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da divisão de Agricultura da Hexagon, em entrevista para o site Agrolink, com a popularização de inovações tecnológicas e a ampliação da conectividade rural, essa transformação deve avançar ainda mais.
“As agtechs hoje desenvolvem um importante papel de inovação no setor do agronegócio. Focadas em inovação, essas empresas trazem para o campo tecnologias que estão em alta hoje em outras áreas, como Big Data e Inteligência Artificial. O emprego dessas novas tecnologias auxiliam o produtor na análise e tomada de decisão para obter um melhor aproveitamento e rentabilidade do seu negócio”, disse Guilherme Melo, Especialista em Gestão de Projetos de TI e programador do Portal Agrolink.
Por serem fundamentais no dia a dia do trabalho no campo, as pesquisas focadas no desenvolvimento de novas estão recebendo cada vez mais investimento. Não é à toa, já que a força do agro tem uma grande importância para a economia nacional.
A demanda pelos profissionais de TI está crescendo e as empresas já estão desenvolvendo setores que conhecimentos agronômicos aos da computação para gerar soluções para os problemas do campo.
(Com informações de Agrolink)