As criptomoedas “invadiram” o mercado financeiro. Ao contrário das moedas convencionais, que são emitidas por instituições financeiras como o Banco Central, as moedas digitais são produzidas através de criptografia. A primeira a ser criada, e mais conhecida delas, é o Bitcoin, mas diversos outros nomes estão surgindo, como é o caso do Agro฿onus (AG฿), a primeira moeda digital do agro brasileiro.
A AgroVantagens, instituição responsável pela moeda digital, visa fomentar o setor ao substituir o dinheiro real e evitar burocracias bancárias para pequenos e médios produtores rurais. A circulação do Agro฿onus começou com um grupo de clientes da Associação dos Investidores em Criptoativos, mas a intenção é liberar outros usuários até o fim deste mês de agosto.
Como funciona?
Por meio do AgroVantagens, os usuários ganham percentuais de cashback, além de pagar com a moeda usando seu crédito, de acordo com a cotação mensal vinculada ao PIB do Agronegócio. Assim, ele pode ser usado como parte do pagamento nas empresas cadastradas no Programa e também nas que fornecem insumos para os produtores rurais.
Segundo o CEO da empresa, Jean Carbonera, a ideia de inserir o Agro฿onus na economia do agronegócio brasileiro surgiu para facilitar o acesso de agricultores ao crédito rural. “A disparidade entre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do setor e a desvalorização do real, limita o poder de compra do produtor rural”, disse.
Neste primeiro momento a moeda digital será usada para compras de produtos e serviços ou transferências ponto-a-ponto exclusivamente entre os beta testers da plataforma oficial da AgroVantagens. Futuramente, a moeda digital deve ser listada em plataformas de negociação digital de ativos, as chamadas exchanges.
“Com esse token inédito, todos vão poder se beneficiar e contribuir com o crescimento do setor e o aperfeiçoamento ambiental da produção de alimentos no país e no mundo. Visamos proporcionar muitos benefícios para os seus utilizadores e empresas que participarem do programa. E entre os principais objetivos está gerar receita financeira para financiar tecnologias que promovem sustentabilidade e produtividade para o agronegócio”, enfatiza Carbonera.