A Microsoft tem um novo contrato de compra com a CarbonCapture, uma startup que está construindo um enorme projeto de remoção de carbono em Wyoming. A Microsoft, uma das primeiras apoiadoras de tecnologias emergentes que retiram as emissões de dióxido de carbono da atmosfera, concordou em comprar créditos de remoção de carbono da startup CarbonCapture, com sede em Los Angeles.
Até 2050, a Microsoft também planeja remover o equivalente a todas as suas emissões históricas desde que a empresa foi fundada. Isso é uma tarefa difícil, para dizer o mínimo, considerando que a tecnologia de remoção de carbono ainda não existe na escala necessária para a Microsoft atingir suas metas climáticas.
“Este acordo com a CarbonCapture nos ajuda a avançar em direção à nossa meta negativa de carbono, ao mesmo tempo, em que ajuda a catalisar o crescimento da indústria de captura direta de ar como um todo”.
Disse o diretor de portfólio de remoção de carbono da Microsoft, Phillip Goodman, no anúncio.
Mas depois de cair por alguns anos, as emissões de gases de efeito estufa da empresa começaram a subir novamente no ano fiscal de 2021, de acordo com seu último relatório de sustentabilidade. A Microsoft foi responsável por cerca de 14 milhões de toneladas métricas de emissões de CO2 naquele ano, quase o mesmo que 35 usinas a gás poderiam produzir em um ano . O novo acordo da gigante da tecnologia com a CarbonCapture será capaz de lidar apenas com uma fração dessas emissões.
A CarbonCapture espera ser capaz de capturar e armazenar cerca de 10.000 toneladas métricas de CO2 anualmente após a implantação de seus primeiros módulos em Wyoming no próximo ano. Nenhuma das empresas está divulgando detalhes específicos ainda quando se trata de quanto dióxido de carbono a Microsoft deseja remover ou quanto isso custará.
A Microsoft também comprou créditos de remoção de carbono da empresa suíça Climeworks por um valor não revelado. Até 2030, a CarbonCapture planeja remover 5 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono por ano em suas instalações em Wyoming, no condado de Sweetwater. Isso por si só é um grande esforço; a capacidade global de remoção de carbono hoje ainda é de apenas 0,01 milhão de toneladas métricas de CO2 por ano.
