Fiscalização de carnes

Tecnologia torna processos de fiscalização de carnes mais ágil no Brasil

A fiscalização e certificação dos produtos cárneos são fundamentais para garantir maior segurança aos consumidores, que poderão ter acesso a produtos saudáveis. Os avanços na tecnologia que envolvem a fiscalização e inspeção industrial e sanitária desses produtos serão tema no 2º Seminário sobre defesa agropecuária (Sedagro), realizado pelo Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical), no próximo dia 29, das 15h às 18h, em São Paulo. O evento faz parte da IV Expomeat (Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal). 

 “Com a implantação de novos sistemas e métodos no processo de certificação de carnes e de produtos de origem animal, a certificação eletrônica vai tornar a fiscalização mais ágil e transparente”, destaca Douglas Haas Oliveira, coordenador geral de inspeção do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/Mapa). 

Auditores agropecuários, Governo Federal e a iniciativa privada vão discutir, durante o evento, o autocontrole, certificação sanitária, responsabilidade técnica, inspeção com base em risco e outros temas relacionados à fiscalização de carnes.  

De acordo com Oliveira, os processos eletrônicos facilitam o trabalho do Auditor Fiscal Federal Agropecuário (Affa). Ele afirma que a certificação eletrônica de produtos de origem animal, como as carnes, por exemplo, colabora na redução dos prazos.  O coordenador ainda avalia que o desenvolvimento de sistemas de tecnologia voltados para qualificar processos de certificação só trará benefícios para atividades de fiscalização e inspeção, mas entende que é preciso avançar nessa etapa. 

“Hoje, no total, demoramos, em média, 10 dias para certificar uma carne congelada, por exemplo”, informa e explica que o encurtamento da parte documental do processo de certificação, até a liberação do produto para exportação, trará ganho de tempo para a verificação (fiscalização) do produto in loco. “Nesse caso, a etapa presencial desse processo torna-se a mais importante”, analisa. 

Segundo Sulican Alves, diretora técnica da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), esse avanço colabora também com a segurança jurídica relacionada aos autocontroles. “Tudo isto, preservando as diretrizes do trabalho de inspeção, com total garantia à segurança dos alimentos ofertados à população e aos mercados importadores”, conta. Sulivan diz que que a iniciativa privada faz seu papel prezando pela transparência e mantendo o diálogo aberto com a fiscalização. 

(Com informações da assessoria de imprensa)  

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