IBGE prevê safra recorde de 313,3 milhões de toneladas para 2023

De acordo com o LSPA (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no dia 6 de setembro, a produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2023 deve atingir o recorde de 313,3 milhões de toneladas. Segundo os dados do levantamento, os principais responsáveis pela alta são o arroz, o milho e a soja, que somados representam 92% da estimativa da produção e respondem por 87% da área a ser colhida.

Em 2022, a produção agrícola nacional foi de 263,2 milhões de toneladas, ou seja, para este ano o crescimento deve ser de 19% (50,1 milhões de toneladas a mais). A área a ser colhida é de 77,5 milhões de hectares, com alta de 5,8% no ano e de 0,6% frente a julho.

Frente a 2022, as estatísticas revelam que houve alta de 25,8% para a soja, de 10% para o algodão herbáceo, de 38,8% para o sorgo, de 16% para o milho, com aumentos de 10,9% no milho na 1ª safra e de 17,5% no milho na 2ª safra, e de 8,2% para o trigo. Já a produção do arroz em casca recuou 5,5%.

Houve aumentos também na área do milho, de 4,4% (alta de 0,2% no milho 1ª safra e de 5,8% no milho 2ª safra), de 5,4% na do algodão, de 22,5% na do sorgo, de 8,5% na do trigo e de 7,2% na da soja, com recuos de 7% na área do arroz e de 4,1% na do feijão.

Divulgação: IBGE

Destaques na estimativa de agosto de 2023 em relação ao mês anterior

Em relação a julho, houve aumentos nas estimativas da produção do feijão 3ª safra (10,7% ou 71 115 t), do trigo (1,1% ou 117 967 t), do sorgo (3,3% ou 124 635 t), do milho 2ª safra (2,5% ou 2 467 902 t), da cana-de-açúcar (1,7% ou 11 050 281 t), da soja (1,1% ou 1 563 860 t) e do milho 1ª safra (0,3% ou 92 849 t), e declínios para o feijão 1ª safra (-3,9% ou
-41 220 t), do cacau (-2,6% ou -7 487 t) e do feijão 2ª safra (-2,3% ou -28 946 t).

O documento mostra ainda que o estado do Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,6%, seguido pelo Paraná (14,8%), Goiás (10,1%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (8,9%) e Minas Gerais (6,2%), que somados representaram 80,0% do total.

Entre as regiões, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,8%), Sul (26,6%), Sudeste (9,7%), Nordeste (8,7%) e Norte (5,2%).

(Com informações do IBGE)

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