Na última terça-feira (29), o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente Geraldo Alckmin, disse que está se dedicando na elaboração de políticas públicas para diminuir a dependência da importação de fertilizantes. Na ocasião, Alckmin anunciou que o novo Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) será lançado em novembro deste ano.
Alckmin, que preside o Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert), afirmou que apesar de o Brasil ser o quarto maior produtor agrícola mundial e maior exportador de soja do planeta, cerca de 85% dos fertilizantes usados na produção vem de países estrangeiros.
Além disso, mais de 90% das tecnologias utilizadas na indústria do setor são importadas. “Entre 1998 e 2001, para se ter uma ideia, houve um crescimento de 440% na importação de fertilizantes. A dependência externa nessa área custa US$ 25 bilhões por ano. Precisamos reverter esse quadro com investimento em pesquisa e tecnologia”, disse Alckmin.
Conforme explicou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o governo vai criar ainda um grupo de trabalho para a implementação do Centro de Excelência em Fertilizantes sob coordenação da Embrapa. “Fertilizante é sinônimo de alimentos, de emprego, de oportunidades, de crescimento e estabilidade da economia e controle inflacionário, porque afinal de contas, não se produz alimentos se não tivermos fertilizantes. Fertilizante é segurança nacional e significa paz no mundo porque onde tem comida, tem paz”, afirmou o Fávaro.
(Com informações do Canal Rural)