Robô com tecnologia brasileira reduz em até 95% uso de herbicidas durante primeira safra comercial nos EUA 

A Solinftec, empresa brasileira focada em soluções de inteligência artificial (IA)e práticas agrícolas sustentáveis, divulgou, durante a sua participação Farm Show Progress, em Decatur (IL), nos Estados Unidos, um robô capaz de realizar a aplicação precisa de herbicidas, permitindo o controle eficiente de plantas daninhas. De acordo com a empresa, durante a primeira safra comercial, a solução colaborou com a redução de 95% do uso de herbicidas.

O robô Sprayer trabalha com aplicações localizadas, sendo capaz de eliminar plantas daninhas em seu estágio inicial. O uso da tecnologia, que funciona utilizando IA, assegura não apenas lavouras limpas e livres de plantas invasoras, mas também economia e uma produção sustentável desde o pré-plantio até a colheita.

A máquina ainda consegue evitar a deriva durante o manejo de herbicidas. Empresa explica que isso acontece por se tratar de uma máquina mais leve, que opera com velocidade mais baixa, e apresenta maior estabilidade das barras.

Divulgação

“O Sprayer trabalha integrado com a plataforma ALICE, de inteligência artificial, capaz de fornecer as recomendações mais adequadas de velocidade do vento e melhores horários para a pulverização das lavouras”, garante a Solinfitec.

Além disso, o robô possui quatro painéis solares que controlam o seu sistema de acionamento e o sistema de pulverização. Eles fornecem ainda relatórios sobre populações de culturas; identificação e densidades de plantas daninhas; mapas de pulverização com análise das entradas entre outras camadas de mapas para análise de dados para o produtor 24 horas por dia, 7 dias por semana.

O robô em ação

Aproximadamente 20 robôs Sprayers trabalharam nas safras de milho americano em 2023. O resultado dessa invasão robótica foi uma grande diminuição no volume de herbicida usado nas lavouras americanas. “Co-Alliance, Carroll FS e Premier Ag estão na vanguarda da tecnologia agrícola nos Estados Unidos e, ao adotar o Solix, perceberam o potencial de mudar a forma como precificam os serviços aos produtores americanos”, afirma Leonardo Carvalho, diretor de estratégia global da Solinftec. “No modelo tradicional, as cooperativas americanas compram agroquímicos diretamente de empresas de defensivos agrícolas e oferecem serviços de pulverização junto ao produto que será manejado no campo”, explica.

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