Inovação no agronegócio brasileiro é impulsionada pela economia verde

Agrotechs brasileiras têm foco nas demandas globais e desempenham papel crucial na transformação do setor agropecuário no que diz respeito à economia verde, destacam especialistas.

Conforme definido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a economia verde é caracterizada por baixas emissões de carbono, maior eficiência na utilização de recursos naturais e maior inclusão social. 

Na prática, isso envolve o crescimento do emprego e da renda impulsionados pelo investimento público e privado em atividades econômicas, infraestrutura e ativos que visam alcançar esses objetivos. Além de prevenir a perda de biodiversidade e serviços ecossistêmicos.

Cenário animador na economia verde

Entre janeiro e setembro de 2022, as exportações brasileiras do agronegócio atingiram a marca de US$ 122 bilhões. Representando um aumento de 30% em comparação com o mesmo período em 2021. Para 2023, espera-se um crescimento de mais de 10% no PIB Agropecuário.

Para a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), os dados refletem a crescente conscientização dos produtores rurais sobre a importância da adoção de tecnologias avançadas. Assim, podem enfrentar os desafios do setor, especialmente em logística e infraestrutura. 

Práticas sustentáveis, como agricultura de precisão, sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta e o uso de drones para monitoramento, têm desempenhado um papel importante na redução do impacto ambiental da atividade agrícola no Brasil.

Importância das agrotechs

Durval Garcia, diretor de inovação da GAC ​​Brasil, ressalta que a importância das agrotechs nacionais tem sido cada vez mais reconhecida devido à crescente demanda por soluções tecnológicas e projetos na produção agrícola.

“Como um dos maiores produtores agrícolas do mundo, o Brasil precisa constantemente buscar inovações para aumentar a eficiência e a sustentabilidade de suas práticas agrícolas. Além dos players tradicionais, novos atores surgem no processo de digitalização do campo”, diz Garcia.

Economia verde digital

A revolução digital e a bioeconomia também estão despertando o interesse de um número crescente de startups agropecuárias.. Conhecidas como agtechs, elas aplicam tecnologia aos alimentos em diferentes ganhos da cadeia produtiva.

Dados do Radar Agtech Brasil, uma iniciativa da Embrapa em parceria com a SP Ventures e o Homo Ludens são reveladores. Já que provam que os novos negócios receberam um aumento de 85% nos investimentos em 2021 em comparação com o ano anterior. 

As Hubs de inovação, por sua vez, desempenham um papel importante. Isso porque seu principal papel é o de consicentizar os produtores sobre os benefícios das tecnologias digitais, afirma Durval Garcia, diretor de inovação da GAC ​​Brasil. “Desenvolver uma cultura de inovação é fundamental para promover o aprendizado contínuo e aprimorar as soluções tecnológicas nas fazendas e empresas”, destaca. 

Dessa forma, a utilização de ferramentas de fácil adoção pelos produtores, ajuda a diminuir o impacto ambiental. Como pulverização seletiva e, principalmente, a biotecnologia, que deve ter um crescimento significativo.

Previous
Next

Gostou? Compartilhe!

Previous
Next

Últimas notícias

Conteúdos gratuitos

A Digital Agro é uma plataforma completa com várias iniciativas em tecnologia e inovação para o campo. Inscreva-se para receber gratuitamente o conteúdo e ficar por dentro das novidades do agro.