O exército australiano divulgou recentemente um vídeo que mostra já ser possível comandar um cão-robô com a mente. A intenção das forças armadas da Austrália com este projeto é encontrar novas estratégias de ataque, ou defesa, em caso de conflitos. A tecnologia está sendo desenvolvida por cientistas da Universidade de Tecnologia de Sydney e está em fase de aperfeiçoamento.
Com o aperfeiçoamento do controle telepático do cão-robô, e também das habilidades das máquinas, será possível, no futuro, que o exército do país comande matilhas e, ataques terrestres coordenados. Será esse o futuro das guerras?
Como funciona
Para comandar um cão-robô com a mente o soldado australiano utiliza uma plataforma de interface cérebro-robô aumentada (aBRI). Essa tecnologia funciona com a ajuda de um decodificador com Inteligência Artificial (IA) que traduz os sinais cerebrais do operador em instruções que são enviadas à máquina. Para que tudo funcione, ele precisa estar utilizando um headset HoloLens 2 adaptado.
Vestindo os óculos tecnológicos, a pessoa enxergauma espécie de tabuleiro formando quadrados brancos no chão. Ao se concentrar em um quadrado específico, o biossensor lê os sinais do córtex visual e envia a mensagem para um circuito de amplificação com inteligência Artificial (IA). Depois, o comando é enviado ao robô.
Qual a vantagem de comandar um cão-robô com a mente?
Essa tecnologia é vantajosa, pois deixa as mãos do soldado livres enquanto controla o cão-robô. Assim, ele pode permanecer armado e mais bem protegido em situações de risco.
Segundo o sargento do 5º Batalhão de Apoio ao Serviço de Combate, Damian Robinson, “todo o processo não é difícil de dominar. É muito intuitivo, levando apenas algumas sessões”. Ele explica ainda que não é preciso pensar em nada específico, apenas se concentrar no quadrado branco e no piscar de olhos. “É mais uma questão de concentração visual”, finaliza.
(Com informações do Canal Tech)