Vômito, náusea e diarréia são alguns dos sintomas da infecção alimentar — doença causada pela ingestão de água ou alimentos estragados. Mas um grupo de pesquisadores da Concordia University, do Canadá, promete acabar com o problema graças a um sensor que detecta se a carne está estragada. O estudo foi publicado na revista científica CS Applied Bio Materials
O biossensor é feito com um material à base de papel sintético e consegue apontar a presença da putrescina — molécula orgânica responsável pelo cheiro que acompanha a carne podre. Para funcionar, basta adicionar uma amostra de carne ao papel. O dispositivo irá apontar, caso esteja imprópia para consumo. .
Segundo os desenvolvedores da tecnologia, já existem métodos de identificação, mas era necessário desenvolver algo que fosse mais acessível e confiável. Então, para chegar ao produto final, os cientistas realizaram inúmeros teste com carne bovina que foram mantidas em diferentes temperaturas. As que foram armazenadas em baixa temperatura apresentaram um nível mais baixo de putrescina, se comparado com as amostras que estavam em temperatura ambiente.
O sensor que detecta se a carne está estragada não se limita a isso. De acordo com o estudo, o dispositivo também pode ser usado para evitar a contaminação por metais pesados ou, até mesmo, para diagnosticar de câncer e outras doenças.
(Com informações do Canal Tech)