Conferência slow food na Itália promove agropecuária regenerativa

Você já ouviu falar sobre agropecuária regenerativa? Esse tipo de diversidade, baseada na mudança do sistema alimentar mundial, já é uma proposta existente no Brasil. Mas é preciso entender melhor como ele funciona na prática.

Slow food: o que é?

Criado por Carlos Petrini e um grupo de ativistas em 1980, o conceito de slow food tem um principal objetivo. Objetivo esse que é o de defender as tradições regionais, a boa comida, o prazer gastronômico e um ritmo lento de vida.

Ao todo, são mais de duas décadas de história, envolvendo até mesmo uma abordagem inclusiva da comida em todo o mundo. E, assim, é possível fazer com que exista um elo ainda mais forte entre o alimento, as pessoas e o planeta. 

No entanto, nos últimos 30 anos, o Slow Food criou um modelo onde propõe maneiras para resguardar práticas locais e ancestrais de produção de alimentos, utilizando espécies nativas de animais e plantas. Atualmente, existem cerca de 642 ‘presidi’ – nome dado ao modelo – , espalhados em 79 países.

Mas qual o objetivo do movimento? É simples: proteger a produção artesanal de itens alimentícios como do cheddar britânico Somerset, ovelhas Navajo-Churro americanas e a castanha de bauru brasileira, entre outros alimentos. Aqui no Brasil, também é possível encontrar os sistemas regenerativos nas agroflorestas.

Agropecuária regenerativa na prática

A 14ª conferência Terra Madre Salone del Gusto – o maior encontro da rede alimentar fundada por Petrini –  acontecerá em Turim (Itália). E será o palco da retomada do movimento do Slow Food. 

O evento, que poderá ser acompanhado online, servirá como palco para o compartilhamento das melhores práticas para difundir a mensagem ‘regenerativa’ por todo o mundo. 

Com informações de: Forbes. 

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