A tecnologia está presente em todas as etapas de produção que envolve a cadeia do agronegócio. Ela colabora garantindo mais agilidade e produtividade ao produtor rural. Os robôs já são parte dessa nova realidade do agro, sendo importantes aliados até mesmo nos processos melhoramento genético da soja, milho e algodão.
“A automação do laboratório auxilia bastante na geração de dados que apoiam a tomada de decisão em várias fases dos programas de melhoramento genético”, diz a coordenadora do laboratório de biotecnologia da TMG (Tropical Melhoramento & Genética), Andressa Patera.
Dentro do laboratório de melhoramento genético, os robôs são responsáveis por cumprir diversas análises, apoiando várias etapas do desenvolvimento das cultivares. Patera afirma que esses equipamentos colaboram com a rastreabilidade dos processos, pois garantem confiabilidade aos dados gerados e asseguram o cumprimento dos objetivos do Sistema de Gestão da Qualidade da empresa.
Graças a essas inovações é possível analisar, com precisão, cerca de 30 mil amostras por dia, número que seria impossível com mão de obra humana. Contudo, ela garante que é preciso ter pessoas capacitadas para que tudo funcione corretamente.
“Atuamos na manutenção da equipe qualificada, competente e envolvida, porque acreditamos que as pessoas precisam estar bem-preparadas para cumprirem com excelência o trabalho que resulta nas cultivares que oferecemos ao mercado. Por isso, investimos periodicamente em capacitação, a fim de padronizar processos, elevar o conhecimento técnico dos profissionais e incentivar a equipe”, conta.
O laboratório de biotecnologia da empresa faz a genotipagem (análise das características genéticas das plantas, através do sequenciamento de DNA ou PCR (reação em cadeia da polimerase). “Por meio do uso de marcadores moleculares, é possível verificarmos se a planta apresenta genes que asseguram a resistência a determinadas doenças ou condições de clima, por exemplo”, finaliza.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)