O melhoramento genético tem suas raízes na agricultura e na domesticação de plantas há cerca de 10 milhões de anos. No século passado, a teoria foi modernizada por práticas relacionadas ao aumento da produtividade e ao atendimento das necessidades do mercado, desempenhando um papel fundamental na segurança alimentar mundial.
Com as descobertas biotecnológicas dos últimos 50 anos, as técnicas de melhoramento genético proporcionaram um salto evolutivo na agricultura. O Brasil, por exemplo, evoluiu de importador de alimentos para um dos maiores fornecedores globais de produtos agrícolas geneticamente inovadores.
Práticas estão integradas à produção do país e respondem pela maior parte do faturamento do agronegócio. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a biotecnologia está presente em 92% das lavouras de soja, 90% das lavouras de milho e 7% das áreas de algodão.
O que é melhoramento genético? Melhoramento genético envolve a seleção seletiva ou alteração de material genético em plantas ou animais para obter características de interesse econômico, ecológico ou social. A cirurgia pode ser feita naturalmente, por reprodução ou por manipulação genética. No caso da engenharia genética, o resultado do processo é um organismo geneticamente modificado (OGM) e a semente pode conter substâncias ativas que aumentam a resistência ao estresse hídrico e aumentam a produtividade da cultura.
Em que posição o Brasil se encontra
Esse avanço tecnológico permitiu ao Brasil aumentar a produção nacional. O país é o segundo maior produtor mundial de alimentos geneticamente modificados. Os produtos são avaliados e registrados cientificamente antes de serem colocados no mercado. As matérias-primas das plantas de OGM são fornecidas para as indústrias têxtil, farmacêutica, de celulose e papel. O processo evolutivo biológico de plantas e animais já existia na natureza.
No entanto, foi apenas 70 anos atrás que os humanos aprenderam a dominar a estrutura básica da molécula de DNA para conhecer e manipular os genes, características e funções dos organismos vivos. Assim, os transgenes passaram a fazer parte do cotidiano moderno. A engenharia genética evoluiu para um método mais rápido e eficiente. A tecnologia mais recente está bombardeando plantas com genes com características desejáveis, uma prática chamada biolística. O material genético é incorporado ao DNA da planta e transformado em OGM.
Esta tecnologia tem sido aplicada em vários campos e existem várias técnicas. Por exemplo, de acordo com a pesquisa da Embrapa, as teias de aranha podem ser melhoradas geneticamente para fornecer biopolímeros mais resistentes e flexíveis. O gene de interesse é isolado e clonado em outros indivíduos. Quais são os benefícios da modificação genética?
OGMs são produtos projetados para enfrentar desafios como fome, doenças e mudanças climáticas indesejadas. Um dos principais objetivos da biotecnologia no agronegócio é aumentar a resistência a pragas e a escassez de água, melhorar a produtividade e impulsionar o setor. O GMO ajuda a desenvolver culturas que requerem menos produtos químicos, tornam a produção mais sustentável e garantem a qualidade do produto. Alimentos processados também podem reduzir custos e aumentar o acesso das pessoas à segurança alimentar.
Fonte/Crédito: 360 News
