O IFPR (Instituto Federal do Paraná), em Londrina, desenvolveu o projeto Foodtech, focado na tecnologia de alimentos. O objetivo, segunda a instituição, é atendas as diversas demandas do setor de protutos alimentícios da região. Desde o início de agosto o projeto vem sendo implatado e os alunos já estão realizando atividades sobre o tema.
Em entrevista ao jornal Folha de Londrina, o professor Luiz Diedo Marestoni explicou que a intenção é a de que sejam ministrados cursos até o final do ano e que, em 2023, as pesquisas comecem de fato. “Sobre as pesquisas, estamos fazendo um estudo da região juntamente com a Agro Valley Londrina e correndo atrás de parcerias para ampliar o projeto”, disse Marestoni ao jornal.
Sobre os objetivos principais, o professor explica que eles pretendem atender as demandas da prestação de serviços, consultorias, pesquisa, desenvolvimento em empresas que vão desde startups até as de grande porte. A ideia, segundo ele, é incentivar o desenvolvimento regional nos setores agrícolas e de alimentos de Londrina.
Atualmente o projeto Foodtech tem parceria com a parceria de Cambé, onde, até o final do ano, serão ofertados três cursos: produtor de cerveja (200 horas), boas práticas de manipulação de alimentos (40 horas) e boas práticas agropecuárias para a produção de leite (40 horas).
Marestoni diz que os recursos para o projeto foram disponibilizados através de emenda parlamental. “Foram destinados mais de R$ 500 mil para a estruturação de dois laboratórios de informática e equipamentos para preparo e análise de alimentos”, disse.
Sobre o resultado, ele explica à Folha de Londrina que podemos esperar salimentos mais nutritivos, saborosos e balanceados. Porém, a cadeia agropecuária, como um todo, sairá ganhando. “A indústria de processamento e transformação de alimentos é estratégica para gerar valor às commodities agropecuárias produzidas de maneira tão eficaz em nosso país”, concluiu.
(Com informações da Folha de Londrina)