Você já olhou para um aparelho e pensou que era coisa do outro mundo? A tecnologia está cada vez mais avançada. Máquinas ultramodernas, por exemplo, já operam sem a necessidade da presença humana. O agro brasileiro, inclusive, está sendo pioneiro na utilização da mesma tecnologia enviada a Marte para analisar o solo no agronegócio e aprimorar a medição de estoque de carbono.
A máquina “de Marte”
O equipamento funciona com inteligência artificial. Seu uso na agricultura foi desenvolvido pela Embrapa e é utilizado pela startup Agrorobótica. Chamado de Espectroscopia de Avaria Induzida por Laser (Laser Induced Breakdown Spectroscopy —LIBS), esse equipamento é utilizado para a realização de pesquisas e investigações referentes aos solos de Marte.
Como funciona no agro?
Batizada de AGLIBS, a tecnologia é uma revolução para o agronegócio. Ela funciona por meio da inteligência artificial e é capaz de reunir as informações do solo de forma mais rápida e precisa, potencializando os cuidados e auxiliando produtores no cuidado das terras.
Para a realização da análise, o solo é coletado e a amostra é georreferenciada no campo, através de um aplicativo que demonstra latitude e longitude da área. Então, a amostra vai para o laboratório, onde é transformada em pastilha. Ela fica semelhante com pigmentos de maquiagem.
Dentro do equipamento utilizado pela NASA, a pastilha é atingida por um laser de 10 mil kelvins, temperatura próxima à do Sol. Após se transformar em um plasma (uma nuvem invisível ao olho nu), os cientistas separam os elementos que são nutrientes para as plantas e identificam a quantidade deles.
Toda essa informação é transformada em mapas de recomendação agronômica, que podem ser acessados pelo agricultor por meio de um aplicativo de celular.
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(Com informações de G1 Agro)