A jornada do Mundial de Queijo no Brasil

Detalhes do Mundial de Queijo no Brasil. Um evento que combina tradição, inovação e a mestria dos artesãos queijeiros em uma celebração de sabores e texturas únicas.


Visão Geral do Evento

O Mundial de Queijo no Brasil, realizado entre 11 e 15 de abril no Teatro B32 na Avenida Faria Lima, São Paulo, é o palco onde a maestria e a paixão pelo queijo se encontram. Esta terceira edição do evento contou com a participação de produtores nacionais e internacionais. Assim, eles competiram em uma atmosfera vibrante sob os olhares atentos de uma plateia entusiasta.

Os campeões do Mundial de Queijo no Brasil

Neste ano, o destaque foi para o queijo Morro Azul, produzido pela Vermont Queijos Especiais, de Pomerode, Santa Catarina. Criado pelos irmãos Juliano e Bruno Mendes, este queijo conquistou o título máximo em uma disputa acirrada. “Acirrada” pois, inicialmente, empatou com o renomado suíço Le Gruyère AOP Réserve, da Fromagerie du Château. As características que destacaram o Morro Azul incluem sua casca mofada e massa mole com notas amanteigadas e lácteas. É uma verdadeira representação da habilidade queijeira brasileira.

Detalhes da competição

Durante o Mundial de Queijo no Brasil, os 15 jurados, incluindo Bruno Mendes, um dos produtores do queijo campeão, realizaram suas avaliações. Essa avaliações se dão sem ter conhecimento das notas atribuídas pelos colegas, um detalhe que preserva a imparcialidade do concurso. Entre os jurados notáveis estavam Laurent Dubois, presidente da comissão julgadora. Além dele, estava Dominique Bouchait, diretor de um prestigiado concurso brasileiro, e Arnaud Sperat-Czar, líder da Fondation pour la Biodiversité Fromagère.

Impacto e repercussão

Portanto, o evento não só destaca a qualidade excepcional dos queijos brasileiros mas também promove um diálogo cultural e técnico entre produtores de diversas nacionalidades. Então, segundo Laurent Dubois, a riqueza dos sabores dos queijos brasileiros é notável e reflete as condições únicas do terroir brasileiro, que inclui clima, solo e microbiota específicos.

Histórias de transformação

Mais além, entre os participantes, Ana Franceschini é um exemplo inspirador. Antiga engenheira mecânica, Ana reinventou sua carreira na queijaria artesanal após a pandemia de Covid-19 e a perda de seu pai. Sua Queijaria da Estância, em Ibitinga, São Paulo, agora produz queijos com leite de vacas Jersey e já coleciona reconhecimentos, graças à sua dedicação e à qualidade de seus produtos.

A projeção internacional

Enfim, o Mundial de Queijo no Brasil também serve como uma plataforma para queijeiros brasileiros, como Arlene Figueiredo da Queijaria D’Lourdes, apresentarem seus produtos em um cenário global. Por exemplo, Arlene, cujos queijos são produzidos no coração da Amazônia, viajou para São Paulo e levou para casa duas medalhas de bronze, celebrando a qualidade e o sabor únicos dos seus queijos de leite de búfala.

O queijo artesanal no Brasil

A expansão do mercado de queijos artesanais no Brasil é inevitável. Então, à medida que mais consumidores buscam produtos com origens claras e processos de produção sustentáveis, eventos como o Mundial de Queijo no Brasil desempenham um papel crucial na educação do público e na promoção da diversidade gastronômica que o Brasil tem a oferecer.

Fonte: Forbes

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