Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU), na China, e do Instituto Federal de Tecnologia (ETH) de Zurique, na Suíça descobriram como converter penas de galinha em energia sustentável. De acordo com o estudo inovador, as células de energia geradas podem ser utilizadas em veículos e não emitem dióxido de carbono.
Para desenvolver o combustível, os cientistas extraíram a queratina das penas e as transformou em fibras ultrafinas (fibrilas amilóides). Então, eles criaram uma membrana fina, capaz de conduzir prótons, componente vital para células de combustível.
Conforme explicam os pesquisadores, em um artigo publicado na NTU, essa membrana de penas foi testada em um arranjo comercial de célula de combustível. Nesse teste, a célula de energia acendeu uma lâmpada de LED e alimentou um carrinho ao girar um pequeno ventilador
Segundo o texto da NTU, nos modelos convencionais essas células de combustível utilizam produtos químicos caros, que não se decompõem na natureza. Já a membrana à base de queratina é composta por um material biológico, é ecologicamente correta e não produz carbono.
Outro ponto positivo é que ao transformar penas de galinha em energia sustentável será possível dar um destino correto à grande quantidade de resíduos industriais de penas de frango produzidos pela indústria avícola. Isso torna essa membrana até três vezes mais barata que as convencionais.
(Fonte: NTU e Olhar Digital)
