O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, nesta quarta-feira (4), a confirmação de um caso de vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em um leão-marinho-da-patagônia (Otaria flavescens), na praia do Cassino, no município de Rio Grande, litoral do Rio Grande do Sul. É o primeiro foco da doença em mamíferos marinhos no Brasil.
A investigação do caso e colheita de amostras no animal, que também é chamado de leão-marinho-do-sul, foram conduzidas em conjunto com o Centro de Recuperação de Animais Marinhos de Rio Grande. As amostras foram processadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Campinas (LFDA-SP), referência na América do Sul para o diagnóstico do vírus, que confirmou tratar-se do H5N1, vírus da influenza aviária de alta patogenicidade já detectado em diversas espécies de aves silvestres no país.
Em nota, o Mapa alerta a população que evite a aproximação do local onde os focos foram encontrados, apesar de serem raros os casos do vírus em humanos. O ministério reforça ainda que “não há risco no consumo de carnes de aves e nem de ovos inspecionados, ou seja, que tenham os selos de inspeção: SIF, SIE, SIM ou SISBI”.
Não há mudanças no status brasileiro de livre da influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), por não haver registro da doença na produção comercial.
(Com informações do Mapa)