Primeiro caso de gripe aviária em ave silvestre é registrado no RS

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul confirmou, na segunda-feira (29), o primeiro caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), a gripe aviária, em aves silvestres. O foco da doença, que foi detectada em uma ave da espécie Cygnus melancoryphus, chamado de cisne-de-pescoço-preto, foi confirmado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), por meio do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA).

De acordo com informações da Agência Brasil, com mais esse caso, o Brasil passa a ter 13 confirmações da gripe aviária em seis espécies de aves silvestres. Na semana passada o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já havia declarado estado de emergência zoosanitária em todo o território nacional devido ao quadro.

Porém, apesar de tudo, a Seapi afirmou que o caso da infecção não afeta a condição do Estado, e nem do país, como livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). O órgão garantiu ainda que não há risco de infecção através de ovos ou carne, já que a doença não é transmitida por meio do consumo.

Sendo assim, a ocorrência acaba não impactando o comércio de produtos avícolas. No entanto, o Mapa explicou que a doença pode ser transmitida por meio de contato com animais infectados (vivos ou mortos).

“A vigilância sanitária animal está estruturada e conta com servidores capacitados e comprometidos, realizando suas ações conforme os protocolos sanitários vigentes. Isso compreende uma averiguação em toda a área de vigilância onde os focos foram localizados, para monitorar e encontrar novas aves que possam estar contaminadas, bem como vigilância e atendimento a notificações de suspeitas nas demais regiões do Estado. Também reforçamos o alerta ao setor produtivo avícola do Estado para que sejam reforçadas todas as medidas de biosseguridade das granjas”, afirma a diretora do DDA, Rosane Collares.

A identificação do caso de gripe aviária em animais silvestres no estado foi feita após a notificação de que havia animais mortos ou doentes. Então, o Serviço Veterinário Oficial (SVO) colheu amostras, que foram enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), e a doença foi confirmada

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