O que são as cooperativas de energia e como elas garantem redução de custos para pequenas e médias empresas?

O Brasil alcançou a marca de 92% de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis, de acordo com dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). As chuvas estão fazendo esse índice aumentar ainda mais. Mas, com energia sobrando, por que a conta de energia continua subindo? Uma possível solução para esse problema, que afeta o bolso de todo mundo, pode estar na geração distribuída, ou cooperativas de energia. Você sabe o que é isso?

A geração distribuída, lei regulamentada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e pela Lei Federal 14.300/22, diz que pequenas e médias empresas podem se unir em cooperativas para alugar pequenas usinas de energia renovável e, desta forma, reduzir custos.

“O mercado é cada vez mais positivo no setor de energia. A criação do Marco Legal da geração distribuída aumentou a segurança jurídica, o que estimula o crescimento da modalidade. Quando você possibilita a democratização da energia renovável para o consumidor final, está estimulando um novo modo de consumo, em que ele pode escolher quem gera sua energia e ainda conseguir redução de custos que podem ir até 20% por mês”, explica Miguel Segundo, CEO da Gedisa Energia. É possível que as pequenas e médias empresas se unam de maneira cooperada, aumentando ainda mais a capacidade de uso da energia.

Como serem cooperadas?

Para que empresas se juntem e se tornem cooperadas, basta que procurem administradoras de cooperativas. Elas fazem todo o processo, de reunir as empresas, conectar às geradoras e garantir os benefícios aos cooperados. “Ao se tornar um cooperado, a empresa não tem nenhum custo ou investimento em estrutura física. A energia segue sendo entregue pela distribuidora local e a compensação é feita por créditos de energia entre geradora e consumidores. A diferença é que, ao final do mês, o consumidor passa a receber duas faturas de energia: a da distribuidora, com o desconto referente à energia recebida pelas usinas alugas; e a da cooperativa, com o valor correspondente a esses aluguéis, que são menores do que as tarifas praticadas pelas distribuidoras. A administradora faz todo o trabalho de coordenar a operação de energia junto às cooperativas. Visamos potencializar a rentabilidade dos geradores de energia e ajudar consumidores a terem acesso à energia renovável, ao mesmo tempo que percebem a diminuição de suas faturas, trazendo sustentabilidade ao pequeno negócio”, explica Miguel.

(Com informações da assessoria de imprensa)

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