Catar: o país mais ‘high-tech’ do mundo

O Catar, sede da Copa do Mundo de 2022, é um país pequeno em extensão e número de habitantes. Apesar disso, o emirado árabe, chefiado pelo Sheikh Tamim Bin Hamad al-Than, é uma das nações mais ricas e tecnológicas do mundo.

Receber a Copa do Mundo 2022 é uma forma que o Catar tem de mostrar todo seu potencial em inovação e tecnologia. Eles investem forte nesses setores, já que querem se tornar a nação mais high tech do mundo. Segundo o Qatar National Vision 2030 – documento estratégico, lançado em outubro de 2008 pela Secretaria Geral de Planejamento de Desenvolvimento no Estado do Qatar, o objetivo do país é “transformar o Catar em uma sociedade avançada capaz de alcançar o desenvolvimento sustentável” até 2030.

Computação quântica

Nos próximos 10 anos o país pretende se tornar referência na fabricação de computadores quânticos. E isso será possível graças a um invetsimento de US$ 10 milhões recebido pela Universidade Hamad Bin Khalifa (HBKU). Com o montante será construído o Qatar Center for Quantum Computing (QC2), um centro voltado para o desenvolvimento de novas tecnologias nessa área.

Agricultura

O setor do agro não fica para trás nessa corrida. Por conta da dificuldade em desenvolver a agricultura em um local com clima desértico, o Catar investe em tecnologias capazes de aumentar a produção alimentícia. O país passou a utilizar, por exemplo, estufas sazonais capazes de produzir frutas, verduras e legumes o ano todo. Eles investiram também em aquaponia — sistema de produção de alimentos que combina a aquicultura convencional com a hidroponia em um ambiente simbiótico.

Copa do Mundo 2022

Para a Copa do Mundo 2022 os investimentos são bilionários. Os valores que serão usados para a Copa mais tecnológica da história ultrapassam os US$ 220 bilhões. De acordo com informações do site Canaltech, ese valor representa 14 vezes mais dinheiro do que o que foi gasto pela Rússia em 2018.

Apesar da polêmica de toda a violação de direitos humanos, a expectativa com o evento é gigantesca. Isso porque uma parte significativa de todo esse dinheiro será utilizada no setor da inovação tecnológica. Um exemplo do que podemos esperar é o sistema semiautomático de inteligência artificial (IA) para a marcação de impedimentos. A tecnologia promete colaborar na derução do tempo do tempo do VAR (árbitro de vídeo) durante os jogos.

Até mesmo as camisas dos jogadores serão tecnológicas. Elas contarão com elementos de Internet das Coisas (IoT) que ajudarão nos treinamentos. Microssensores serão instalados no tecido e conseguirão identificar a temperatura do corpo, nível de estresse, hidratação e outros sinais vitais em tempo real.

E quem viajar ao país também poderá contar com a ajuda das inovações. Isso porque o sistema de IoT também vai estar disponível em Lusail, a cidade sede da final da Copa do Mundo de 2022. Sensores serão espalhados pelas ruas para levar informações precisas sobre vagas de estacionamento, trânsito e horários de ônibus e metros.

(Com informações do Canaltech)

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