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Cinco tendências que marcaram o cenário Agtech mundial em 2020

Como se comportou o ecossistema agtech mundial em um ano tão repleto de desafios como 2020? Quais foram as principais tendências observadas na busca por inovação no campo? Para tentar responder a essas questões, o site AgFunder News elaborou um ranking com cinco tendências que registraram grande crescimento nos últimos 12 meses.

É interessante notar que todos os temas mencionados pelo site foram contemplados na reportagem de capa da revista Plant Project publicada em março do ano passado com o tema Agrotrends: 20 tendências para os anos 2020. É possível ler a reportagem na íntegra aqui.

Confira as cinco tendências: 

E-Commerce de alimentos
Justamente por conta da pandemia provocada pela Covid-19, os serviços de delivery de alimentos ganharam muita força. Mas essa é uma tendência que apenas foi acelerada. Desde 2017, quando o AgFunder News começou a acompanhar os investimentos mundiais feitos em agtech e foodtech, as startups de delivery, de mercados online e de cozinhas compartilhadas estavam entre aquelas que mais recebiam recursos. Já havia um debate sobre uma mudança duradoura de comportamento da população, que passaria a ir menos ao mercado e aos restaurantes e a pedir mais coisas em casa. A pandemia deu um empurrão para que mais gente reconhecesse a comodidade desse tipo de serviço.

Automação e robótica
Qualquer startup que ofereça processos de automação capazes de reduzir a dependência em mão de obra humana, seja no campo, na manufatura ou na logística, ganhou ainda mais atenção por conta da pandemia. Na agricultura, a busca pela higiene e garantia de produção dos alimentos já era uma das principais preocupações dos produtores, mas se tornou uma questão ainda mais central com o coronavírus circulando. O interesse por tecnologias do tipo aparece também em opções sem contato envolvendo alimentos e refeições, algo que pode ser sentido pelo consumidor na ponta da cadeia.

Biotech
A busca por sementes mais resistentes e produtivas, que reduzam a necessidade de insumos agressivos, é uma constante no setor. Startups com soluções interessantes, como a belga Biotalys, que desenvolveu uma proteção antifúngica que reproduz o comportamento do sistema imune de animais, receberam recursos de grandes fundos. Além disso, grandes empresas, como a Syngenta e a Vanguard, compraram agtechs cujas soluções de biotecnologia serão capazes de agregar valor a seus portfólios.

Carbono
Ainda há um longo caminho até termos marketplaces para créditos de carbono completamente funcionais e difundidos em larga escala, mas o ano passado marcou um momento importante em que as práticas de sequestro de carbono entraram de vez nas conversas sobre uma agricultura mais sustentável. E o mais surpreendente é que as empresas tomaram a iniciativa e lançaram projetos ambiciosos, enquanto os governos ainda não elaboram legislações mais robustas sobre o tema. É o caso da gigante Cargill e da agtech Indigo.

Proteínas alternativas
O que começou há poucos anos como um mercado de nicho conquistou de vez o imaginário popular em 2020. Startups que desenvolvem proteínas à base de vegetais estão entre as que receberam os maiores investimentos do ano, caso da Impossible Foods. Aqui no Brasil um dos principais exemplos é a Fazenda Futuro, que vem expandindo seu portfólio de produtos.  O mercado asiático ganhou a dianteira tanto na quantidade de startups oferecendo alternativas quanto na adoção de proteínas “plant based” em grandes redes de restaurantes e fast food.

Este texto foi retirado de StartAgro, clique aqui para ler o texto na íntegra.

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