Fórum em Dubai mostra o Brasil como líder em tecnologia no agro

O Brasil é um ambiente cada vez mais promissor, quando o assunto é tecnologia no agro. E o país mostrou ao mundo, durante o fórum Agritalks, que tem muito a oferecer ao setor. Autoridades governamentais, empresários brasileiros e do Oriente Médio participaram do evento, que aconteceu em Dubai.

“Estamos vivendo um momento bem especial. A gente se tornou, nos últimos quatro ou cinco anos, um dos mercados-alvos mais dinâmicos do mundo para a tecnologia e venture capital. E a gente já é, há algumas décadas, um dos mercados mais atraentes e dinâmicos para o agronegócio. O Brasil é um um mercado muito interessante e atrativo para startups de tecnologias do agronegócio”, disse Francisco Jardim, gestor de capitais voltados a startups do agro.

O Brasil, segundo destaca Jardim, figura entre os maiores players do agribusiness mundial. O momento agora é de se manter na liderança.

Para o presidente da Empresa Brasileiro de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Celso Moretti, a alta tecnologia do país no setor é cobiçada em todo mundo, especialmente em países do Oriente Médio, onde a segurança alimentar é prioridade. “O Brasil hoje é líder em tecnologia para agricultura tropical. Não existe nenhum outro país do mundo que faça o que o Brasil conseguiu fazer. E eles estão sempre interessados em saber o que foi feito e como nós fizemos. Obviamente que aqui é um ambiente bastante diferente, quase inóspito. A disponibilidade de água é baixíssima. Eles querem aprender conosco, e nós vemos como grande oportunidade de captura de recursos”, disse.

A diretora do escritório da Invest SP para o Oriente Médio e norte da África, Silvia Pierson, afirmou que o Brasil garante alimentação de muitos países através de suas exportações. “O que produzimos no Brasil, tanto no agronegócio quanto em alimentos processados, nenhum outro é capaz. E para essa região do Oriente Médio, tão árida e que sofre com a falta de alimentos, a maior questão é a segurança alimentar. O que nós podemos oferecer são contratos e uma segurança de que esses países terão alimentos para as suas populações”, comentou.

Márcio Rodrigues, gerente de agronegócio da Apex, falou sobre a revolução que o país passou na produção agropecuária nos últimos 40 anos. “Deixamos de ser importadores de alimentos para virar um dos maiores exportadores”, falou ele, que ainda comentou o fato de o mundo desconhecer qual é a base dessa transformação. “Ainda há uma imagem um pouco difusa de que nós estamos fazendo isso avançando sobre áreas, o que não é verdade. Fazemos isso porque avançamos muito na nossa produtividade. Temos que levar essa mensagem ao mundo”, concluiu.

(Com informações Jovem Pan)

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